domingo, 3 de julho de 2011

Última semana dos dezessete.

"Quem me diz
Da estrada que não cabe onde termina
Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração
Quantas são
As dores e alegrias de uma vida
Jogadas na explosão de tantas vidas
Vezes tudo que não cabe no querer
Vai saber
Se olhando bem no rosto do impossível
O véu, o vento o alvo invisível
Se desvenda o que nos une ainda assim..."
Marcelo Jeneci, Feito pra acabar.

Então, hoje é domingo e sábado que vem faço dezoito años. Ouvindo essa música linda ai de cima tudo entra no eixo, pelo menos pra mim."Quem me diz/Da estrada que não cabe onde termina" nossos, meus, caminhos são sempre assim não é mesmo?! São tantos desvios e pedras no caminho, como diria Drummond, que logo a gente percebe que não dá pra limitar períodos na nossa mínima existência.Nem"...Da luz que cega quando te ilumina" Das coisas que demoramos pra conseguir ver, pois nascemos cegos em um mundo muitas vezes grande demais pro nosso simples estado de existência, um mundo repleto de conhecimento, que é capaz de mudar qualquer coisa.Que muitas vezes nos faz perguntas ou faz com que nos perguntemos coisas que "emudecem o coração".


Então como viver e conseguir lembrar de "Quantas são/As dores e alegrias de uma vida/Jogadas na explosão de tantas vidas"?! Somos muito diferentes uns dos outros e ficamos medindo as nossas conquistas e nossas derrotas, lutando por um pouco de atenção ou reconhecimento por coisas as vezes tão simples que só sabem fazer nosso mundinho confortável.São tantas vidas que tudo "Vezes tudo .... não cabe no querer" pois se todos tivéssemos nossos desejos realizados, acabaríamos em um mundo vazio, pois ao fim de toda humanidade realizada teríamos uma humanidade dizimada... "Vai saber"!


Mas quem sabe "Se olhando bem no rosto do impossível/O véu, o vento o alvo invisível/Se desvenda o que nos une ainda assim..." Sei lá se são essas nossas esquisitices ou só o medo de não saber quem se é e chegar aos dezoito sem saber do que será a vida que a gente luta pra trazer "um nós" ou talvez um pouco de felicidade, aquela inalcançável e invisível que tenho certeza que está com o vestido agarrado na tampa da caixa de Pandora...










Então... Até mais!

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