terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Carnaval, filmes e universidade



Eu tô um caco, mais descabelada que o normal. Assim que publiquei o último post no blog ( Cinema: Jule &Julia, 2009) eu troquei de roupa as pressas - não podia sair de casa parecendo um mendigo, e fui pro primeiro dia de carnaval...

Sim!

Isso mesmo, eu saí do meu quarto, passei pelos cômodos, peguei um ônibus e fui pro centro... Eu fui pro Carnaval!

Na quinta eu fui pro bloco de rua "Os Conspirados", que tem como a maioria dos integrantes pacientes dos Centros de Atenção Pscicossocial (CAP's) daqui de Ouro Preto; não fui na maior animação, mas depois eu encontrei com meu amigo Gustavo e decidi ficar até a noite na rua. Na loucura ainda me embrenhei no meio de outro bloco o "Vermelho i Branco", mas passei correndo! Já tinha cansado, cheguei perto do palco do show da Andrea Amendoeira, Samba da Pimenta, parte do Circuito Gastronômico em homenagem a Elis Regina que começou no dia 8 e acaba hoje. O show ia abrir o carnaval daqui, e no ápice da loucura eu aceitei ir no bloco "Candonguêros" na segunda, ontem... Eu só podia ter batido a cabeça né?! Mas eu fui mesmo assim, não foi ótimo, mas não foi ruim, foi suficiente... Suficiente pra eu chegar marcada de sol em casa, e morrendo de dor nas pernas... 

Será que ano que vem tem mais?!

Agora é aguardar mais uma porção de ritos católicos, esses que regem o país que se diz laico, pra aproveitar o chocolate em abril. Até lá...

***

Mesmo tendo uma crise de falta de lucidez e indo ao carnaval, eu não deixei de ver meus costumeiros filmes de sempre. Esse ano eu vi quatro filmes, revi um e assisti a um documentário:















Levando em conta todos os filmes, tive uma média de boas escolhas. Louca pro próximo feriadão, já tenho inúmeros títulos em mente! 

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Gente semana que vem começam as aulas na universidade... Semana que vem! SOCORROOO! Lá vou eu chegar no primeiro dia de aula, com mais vergonha do que se estivesse vestida de short jeans e abadá de carnaval de 2001, louca pra achar uma carteira onde ninguém possa me ver e eu possa passar desapercebida. Não conheço nenhuma alma sequer no ICHS, tomara que não comece a pagar meus micos razoáveis, como gaguejar quando falar, ou não ouvir quando perguntam...Pior! Entender uma coisa e responder, só que não ser nada a ver com o que foi perguntado... Surdez é foda!

Que eu não morra antes de terminar o curso, hehe!

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A música que mais tocou no meu media player esses dias foi...

Moves like Jagger - Maroon 5 feat. Christina Aguilera


Just shoot for the stars if it feels right
Then aim for my heart if you feel like
Take me away and make it okay
I swear I'll behave




          Lola is back!

          



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cinema: Julie & Julia ( 2009)




Um filme sobre o que eu amo fazer, umas das poucas coisas capazes de me fazer esquecer os momentos desagradáveis... Cozinhar, pra mim, pra quem eu amo, pra quem eu quero feliz.


Assim foi com Julia Child (Meryl Streep) na França entre as décadas de 1940 e 1950, nos Estados Unidos até o fim, com Paul, seu marido (Stanley Tucci) e com Julie Powell (Amy Adams) para Eric (Chris Messina) no Queens – NY, em 1998, em cima de uma pizzaria, num lindo apartamento. Pra não passarem os dias presas na burocracia e nas obrigações do serviço público, ou na solidão de um país diferente, elas se jogam na maravilha que é a comida, que é cozinhar. Cada uma da sua maneira. Seguindo a receita para uma boa comida: Paixão...


Um filme que na superfície fala de cozinhar, mas profundamente fala de amor, de uma vida feliz e de como manteiga demais é a receita certa pra maioria dos pratos.


Feito em 2009, com a direção de Nora Ephron, e com a fotografia maravilhosa de Stephen Goldblatt, é baseado em duas histórias reais nos livros “Julie & Julia", de Julie Powell, e "My Life in France”, de Julia Child e Alex Prud'homme. O filme tem 123 minutos entrelaçando as vidas dos personagens e muita comida francesa. Meryl Streep ganhou o Globo de ouro como melhor atriz pelo filme.


Ficha Técnica (adorocinema.com)


Nome original: Julie & Julia
Gênero:Drama
Duração:2 hr 3 min
Ano de lançamento: 2009
Estúdio: Columbia Pictures / Scott Rudin Productions / Easy There Tiger Productions
Distribuidora: Columbia Pictures
Direção: Nora Ephron
Roteiro: Nora Ephron, baseado no livro "Julie & Julia", de Julie Powell, e "My Life in France", de Julia Child e Alex Prud'homme
Produção: Nora Ephron, Laurence Mark, Amy Robinson e Eric Steel
Música: Alexandre Desplat
Fotografia: Stephen Goldblatt
Direção de arte: Ben Barraud
Figurino: Ann Roth
Edição: Richard Marks
Efeitos especiais:Brainstorm Digital



quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Xodó

Acabaram os downloads, pelo menos a maioria, a tv não é boa, peno pela madrugada adentro atrás de filmes e documentários, me cansei dos livros que eu comprei perto do segundo capítulo...

Então semana passada, eu  o achei no sonho de uma noite toda, falta a vitrola, mas eu o achei encostado, sem botões e quase sem vida. Gritei minha mãe, que é quem sempre concerta essas coisas, e ela devolveu vida ao caixote, meio bege, meio marrom, que eu luto pra ouvir nessa chuvarada.Só consegui sintonizar a rádio  da universidade, não reclamo. É o ideal, nela tem o que é bom ouvir. (Pelo menos até agora eu não ouvi aquela música infame do Michel Teló.)




Voltando ao meu novo amigo: Ele é velho, com botões emprestados, sem antena, com um vestígio do que outrora fora uma alça, e por isso tudo ele é meu xodó.
Passo horas com ele, antes de dormir, assim que acordo quando vou escrever...

Ele toca Beatles...








Living is easy with eyes closed,
Misunderstanding all you see.
It's getting hard to be someone,
But it all works out...

- Strawberry Fields Forever





quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Os livros que eu li




Lembro de sempre ter lido alguma coisa, mas a minha mais tenra lembrança do quão capaz é um livro, vem dos meus cinco anos: Eu estava na sala de aula lendo alguma versão sobre sereias – eu acho; eu simplesmente lia e quando me dei conta todos os outros alunos já estavam em fila pra irem embora. Eu não havia nem escutado o sino tocar.

Um dos meus grandes sonhos de infância era completar doze anos, era só com essa idade que eu poderia ter uma carteirinha da biblioteca pública. Eu me lembro bem da felicidade que senti no dia que consegui a carteirinha de número 9370. Foi lá que eu consegui acesso aos seis primeiros livros da série Harry Potter (O sétimo e último eu ganhei, da minha tia, perto do natal de 2007, quase tive um ataque quando achei o pacote em cima da minha cama. Lembro que li pelo menos ¼ do livro naquela noite.), foi lá que eu consegui alguns livros da série “Angélica- A marquesa dos anjos”, que me chamavam a atenção pelas capas “quentes”, foi de lá que eu consegui “ O Fã Clube” que não consegui ler porque minha tia achou que não era coisa pra minha idade... Os romances do Jô soares, O Retrato de Dorian Gray, vários livros da Série Vagalume, e muitos, muitos outros... Eu lia em média dois livros por semana dos meus doze aos quatorze anos. Hoje, já não são tantos.

Agora eu estou começando a minha biblioteca, com livros antigos, livros que eu ganhei de presente, que esqueceram de pegar de volta, que eu achei na rua, que eu paguei, que eu não quis mais devolver...

Ainda são poucos, mas sei que com o tempo serão centenas e que estarão comigo até eu morrer e depois disso vão pra algum lugar. Um lugar onde apaixonados como eu possam se maravilhar com as páginas que me fizeram ser, em grande parte, o que eu sou.

Eles podem ser pequenos. Médios, grandes, velhos, mal cuidados, novos, sujos de café ou chocolate, com fósseis de pequenos mosquitos, com figuras ou não, com dez, cem, quinhentas, mil páginas; eles podem ter capas coloridas ou apenas ter na capa seu título; podem falar de bruxos, escaravelhos, do homem que matou um presidente ou de um ditador...

Não importa do que se fale, nem se é ficção ou realidade, nem em qual estado estejam às páginas, um livro onde os parágrafos estejam legíveis sempre te trará mais para viver e sonhar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não, eu não descobri o que está acontecendo. Não, eu não sei o que posso fazer pra melhorar. Sim, eu estou de volta.
Bem...
Estarei de volta amanhã...