Já estou diferente.
Meus cabelos estão soltos e me lembram
de Bethânia, Gal e Caetano, esse último há uns tempos atrás. Aliás, estão todos bem mais centrados do que
eu agora. Eu sei. Eu sou um bebê chorão, mas foda-se eu estou aqui nessa carne
sofrendo...
E dói, dói muito.
Não essa dor do poeta, nem a dor do sacrifício, nem mesmo a
dor do incapaz. É dor de estar me perdendo novamente.
Foram tantos anos, construindo esse ser. Conseguia saber a
hora de deixar as lágrimas rolarem, sabia até quando eu podia deixar
maltratar...
Não! Não tire ele de mim.
Amigos, eu não quero magoar vocês. Quando acabar, eu quero
vocês por perto, quero conhecer vocês de novo. Eu prometo fazer o possível pra
amar vocês.
Quem eu vier a conhecer nessa época de monte de cinzas,
esperem...
Essa fênix vai renascer.
Se não, até do pó se tira alguma coisa.
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