Passada a bruma que cobria o mar, lá estava a menina...
Com os dedos enrolando os cachos e com os pés na poça salgada.
Antes ela tivera todo o destino em suas mãos.
Agora,por simples impulso, andava só e amarga.
Perdera os seus por orgulho e fome de poder
- Quem são eles,de que me servem.
Dissera antes que a tarde chegasse;
E logo noite padecia na areia fria.
Diga a quem quiser,mas somos todos tão precisos...
Sem os que discordem e os que salvam,que graça tem estar aqui...
Que graça tem só sobreviver...
Tem-se que existir!
Geisiane A. Gomes
02/07/2010.